O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, demitiu Eduardo Olivatto, seu ex-chefe de gabinete da secretaria de obras, após encerradas as eleições. Olivatto, que tinha laços com um empresário que conquistou contratos emergenciais vultuosos durante a gestão de Nunes, foi alvo de críticas de adversários por sua relação com o empreiteiro. Nunes, preocupado com a reputação de sua administração, justificou a demissão ao afirmar que é ele quem decide sobre as exonerações, sem explicar detalhadamente o caso. A Controladoria-geral do Município investiga os vínculos de Olivatto com o empresário favorecido por contratos sem licitação.

Após vencer as eleições de 2024 com 59,35% dos votos válidos, o prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes, declarou suas prioridades para o novo mandato. Ele pretende manter a tarifa de ônibus congelada em R$ 4,40 e encerra o contrato com a Enel, citando problemas de apagão. Desde 2019, a empresa é responsável pela gestão de energia na cidade. Nunes defendeu a importância da saúde financeira da administração e falou sobre a necessidade de manter diálogos com o governo federal. Ele também elogiou o governador Tarcísio de Freitas pelo apoio durante a campanha.

Uma pesquisa recente da Quaest, publicada em 16 de outubro, revela que o prefeito Ricardo Nunes lidera a corrida eleitoral em São Paulo, com 45% das intenções de voto, enquanto Guilherme Boulos aparece com 33%. A pesquisa, que ouviu 1.200 eleitores entre os dias 13 e 15, captou os efeitos do recente apagão que afetou mais de 2 milhões de residentes na Grande São Paulo. Brancos e nulos somam 19%, e 3% ainda estão indecisos. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, possuindo um nível de confiança de 95% segundo o instituto.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, criticou a União por sua ineficiência em gerenciar incêndios no Brasil. Durante uma reunião no Palácio do Planalto sobre o tema, ele afirmou que o governo federal estava despreparado e procrastinou na resolução dos problemas, chegando atrasado à crise. Caiado mencionou que os recursos de R$ 13 milhões oferecidos a Goiás são insuficientes e defendeu a autonomia dos estados na administração de emergências. Ele também expressou descontentamento com a gestão federal, alegando que Brasília não tem capacidade para resolver questões locais, como os incêndios no Rio Grande do Sul.

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos anunciou a autorização para concursos públicos que somam 810 vagas, sendo 460 para o IBAMA e 350 para o ICMBio. As vagas para o IBAMA incluem 330 para Analista Ambiental e 130 para Analista Administrativo, enquanto o ICMBio oferece 230 para Analista Ambiental e 120 para Analista Administrativo. Todos os cargos requerem nível superior. Os órgãos têm um prazo de seis meses para publicar os editais, e as provas devem ser feitas dois meses após a publicação, condicionadas à adequação orçamentária e financeira.

O gabarito preliminar das provas objetivas do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) já está disponível no site oficial do certame. Realizado no último domingo, 18 de agosto, o exame contou com 970.037 candidatos em 228 cidades, registrando uma abstenção de 54,12%. Os participantes têm até 21 de agosto para solicitar recursos. A ministra Esther Dweck ressaltou a importância do serviço público e anunciou as próximas etapas do cronograma, incluindo a divulgação das notas finais e convocação para envio de títulos. O resultado final está previsto para 21 de novembro de 2024.

A primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) contou com cerca de 2 milhões de inscritos, porém apenas metade compareceu às provas, resultando em uma abstenção estimada entre 52% e 53%. A ministra Esther Dweck considerou o índice positivo, especialmente em comparação com concursos anteriores. O Distrito Federal teve a menor taxa de ausências, enquanto o Ceará apresentou os maiores números. Aproximadamente 500 candidatos foram desclassificados por irregularidades. A aplicação do concurso ocorreu sem grandes problemas, e os resultados finais serão divulgados entre outubro e novembro deste ano. A posse dos aprovados está prevista para janeiro de 2025.

Após três anos e meio de mandato, prefeitos das 26 capitais brasileiras cumpriram menos de 39,1% das promessas feitas nas áreas de segurança, saúde e educação. No total, havia 471 compromissos, mas apenas 181 foram integralmente cumpridos e 91 parcialmente. As promessas não cumpridas somam 144. Destes compromissos, 53 estavam relacionados à segurança, com 25 cumpridos, 160 a saúde, com 67 cumpridos, e 204 à educação, onde apenas 89 foram atendidas. O levantamento foi feito por jornalistas do g1, revelando a insatisfação com a gestão pública no país.